Contra-argumentação
a excertos da Gênese de Allan Kardec
O Espiritismo diz que
é o Consolador prometido no livro Gênese; Diz que o consolador
prometido é o "Espírito de Verdade": Cap. VI Ev. s.
Espiritismo. “4 Jesus promete um outro consolador: é o Espírito
de Verdade.”
Nesse texto procuro
examinar a incongruência dessa afirmação com os relatos dos
apóstolos, particularmente em Atos 2.
Abaixo segue o texto espírita com os respectivos apontamentos das fraquezas na argumentação espírita, as quais coloquei dentre o texto espírita e em vermelho.
Atenciosamente,
segue abaixo:
Cap. 1 Caráter da revelação espírita. [Livro: Gênese (de Kardec)]
“27. Por que chama ele Consolador ao novo messias? Este
nome, significativo e sem ambigüidade, encerra toda uma
revelação. Assim, ele previa que os homens teriam necessi-
dade de consolações, o que implica a insuficiência daquelas
que eles achariam na crença que iam fundar.”
Abaixo segue o texto espírita com os respectivos apontamentos das fraquezas na argumentação espírita, as quais coloquei dentre o texto espírita e em vermelho.
Atenciosamente,
segue abaixo:
Cap. 1 Caráter da revelação espírita. [Livro: Gênese (de Kardec)]
“27. Por que chama ele Consolador ao novo messias? Este
nome, significativo e sem ambigüidade, encerra toda uma
revelação. Assim, ele previa que os homens teriam necessi-
dade de consolações, o que implica a insuficiência daquelas
que eles achariam na crença que iam fundar.”
“Ao
meu ver uma das razões para o Consolador ser chamado assim é porque
Jesus iria para o Pai e os discípulos necessitariam de consolação
como necessita quem perde um pai querido, na ausência de Cristo, o
Consolador que habitaria dentro deles os consolaria. Além disso,
não creio que foram os primeiros e verdadeiros discípulos que
fundaram uma crença, mas Jesus que criou a fé neles, Jesus disse:
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos
nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça”
João 15:16; e está escrito ainda: “E, havendo dito isto,
assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” João
20:22 Como diria Caio Fábio1:
“Jesus não fundou o Cristianismo. O Imperador Constantino o fez.
Jesus não fundou uma Religião. A Terceira Geração o fez.”
Gênese de Kardec cap. XVII
“42. Se disserem que essa promessa se cumpriu no dia de
Pentecostes, por meio da descida do Espírito Santo,
poder-se-á responder que o Espírito Santo os inspirou, que
lhes desanuviou a inteligência, que desenvolveu neles as
aptidões mediúnicas destinadas a facilitar-lhes a missão,
porém que nada lhes ensinou além daquilo que Jesus já
ensinara, porquanto, no que deixaram, nenhum vestígio se
encontra de um ensinamento especial.A O Espírito Santo,
pois, não realizou o que Jesus anunciara relativamente ao
Consolador; a não ser assim, os apóstolos teriam elucidado
o que, no Evangelho, permaneceu obscuroB até ao dia de
hoje e cuja interpretação contraditória deu origem às inú-
meras seitas que dividiram o Cristianismo desde os primei-
ros séculos.” (Negrito meu. As letras A e B que aparecem imediatamente após os negritos são para organização do texto, leia abaixo)
Gênese de Kardec cap. XVII
“42. Se disserem que essa promessa se cumpriu no dia de
Pentecostes, por meio da descida do Espírito Santo,
poder-se-á responder que o Espírito Santo os inspirou, que
lhes desanuviou a inteligência, que desenvolveu neles as
aptidões mediúnicas destinadas a facilitar-lhes a missão,
porém que nada lhes ensinou além daquilo que Jesus já
ensinara, porquanto, no que deixaram, nenhum vestígio se
encontra de um ensinamento especial.A O Espírito Santo,
pois, não realizou o que Jesus anunciara relativamente ao
Consolador; a não ser assim, os apóstolos teriam elucidado
o que, no Evangelho, permaneceu obscuroB até ao dia de
hoje e cuja interpretação contraditória deu origem às inú-
meras seitas que dividiram o Cristianismo desde os primei-
ros séculos.” (Negrito meu. As letras A e B que aparecem imediatamente após os negritos são para organização do texto, leia abaixo)
Nesse excerto tem
duas afirmações que comentarei respectivamente assinaladas com as
letras A e B:
A)
A)
O primeiro ponto a ressaltar é a frágil argumentação do excerto
acima. É questionável que o Espírito Santo não tenha ensinado aos
apóstolos algo além do que Jesus ensinara, o ensinamento/revelação
da "Igreja" enquanto corpo de Cristo pode ser apontada como
uma das novidades; ver Efésios 3:3-10:
“Como
me foi este mistério manifestado pela revelação,
como antes um pouco vos escrevi;
Por
isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério
de Cristo,
O
qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens,
como agora tem sido revelado
pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;
A
saber, que os gentios são co-herdeiros, e
de um mesmo
corpo,
e participantes
da promessa em Cristo pelo
evangelho;
Do
qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado
segundo a operação do seu poder.
A
mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de
anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas
incompreensíveis de Cristo,
E
demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde
os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus
Cristo;
Para
que agora, pela igreja,
a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e
potestades nos céus” Efésios 3:10 (Negritos
meus)
Ver
também:
B)
Dizer que permaneceu
obscuro também é
questionável: muitos diriam, creio eu, que estava claro para os
apóstolos logo depois do pentecostes, e se a situação se
obscureceu em seguida ou não isso é questionável; o poder do
Espírito Santo pode não ser mais evidenciado de forma espetacular
no caráter de poucos homens como acontecia na pessoa dos apóstolos,
mas estar diluído no caráter de muitos homens, mas ainda expresso
de forma não menos espetacular através das obras de caridade da
Igreja.
Agora vamos ao que o livro Gênese do Espiritismo tem a dizer sobre a predição de João 16:7-14, predição que segue abaixo:
Agora vamos ao que o livro Gênese do Espiritismo tem a dizer sobre a predição de João 16:7-14, predição que segue abaixo:
“Todavia
digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não
for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo
enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da
justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da
justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo,
porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito
que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando
vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e
vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de
receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.”
Gênese de Kardec Cap
XVII, onde se afirma que o Espiritismo é a manifestação do
Consolador Prometido:
““37. Esta predição, não há contestar, é uma das mais im-
portantes, do ponto de vista religioso, porquanto compro-
va, sem a possibilidade do menor equívoco, que Jesus não
disse tudo o que tinha a dizer, pela razão de que não o te-
riam compreendido nem mesmo seus apóstolos, visto que
a eles é que o Mestre se dirigia.”
(pode-se argumentar que a
predição fala a respeito da situação dos discípulos antes do
Pentecostes, ou seja, que Cristo não disse tudo até o momento
anterior ao Pentecostes, a partir desse momento o Espírito Santo já
estava com os discípulos guiando-os a toda a Verdade)
E prossegue o
“Gênese” de Kardec:
“Se lhes houvesse
dado ins-
truções secretas, os Evangelhos fariam referência a tais
instruções. Ora, desde que ele não disse tudo a seus após-
tolos, os sucessores destes não terão podido saber mais do
que eles, com relação ao que foi dito; ter-se-ão possivel-
mente enganado, quanto ao sentido das palavras do Se-
nhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos,
muitas vezes velados sob a forma parabólica. As religiões
que se fundaram no Evangelho não podem, pois, dizer-se
possuidoras de toda a verdade, porquanto ele, Jesus, re-
servou para si a completação ulterior de seus ensinamen-
tos.”
truções secretas, os Evangelhos fariam referência a tais
instruções. Ora, desde que ele não disse tudo a seus após-
tolos, os sucessores destes não terão podido saber mais do
que eles, com relação ao que foi dito; ter-se-ão possivel-
mente enganado, quanto ao sentido das palavras do Se-
nhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos,
muitas vezes velados sob a forma parabólica. As religiões
que se fundaram no Evangelho não podem, pois, dizer-se
possuidoras de toda a verdade, porquanto ele, Jesus, re-
servou para si a completação ulterior de seus ensinamen-
tos.”
(Como semelhantemente já disse acima, pode-se argumentar que Jesus disse tudo o
que era necessário dizer até aquele momento, tudo o que os
discípulos poderiam suportar até aquele momento, e com relação ao
que não disse deixou o Espírito Santo como guia a toda verdade.
Vale dizer novamente também que não foi pretensão dos primeiros
apóstolos fundar uma religião, mas pregar a verdade contida em
Cristo, interiorizável por vontade de Deus(ou seja, por dom de Deus)
por meio do Espírito Santo, ou seja, algo vivo, não estático como
uma religião em seus estatutos e dogmas)
E
prossegue o “Gênese” de Kardec:
“O princípio da
imutabilidade, em que elas se firmam,
constitui um desmentido às próprias palavras do Cristo.
Sob o nome de Consolador e de Espírito de Verdade,
Jesus anunciou a vinda daquele que havia de ensinar to-
das as coisas e de lembrar o que ele dissera. Logo, não esta-
va completo o seu ensino. E, ao demais, prevê não só que
ficaria esquecido, como também que seria desvirtuado o
que por ele fora dito, visto que o Espírito de Verdade viria”
constitui um desmentido às próprias palavras do Cristo.
Sob o nome de Consolador e de Espírito de Verdade,
Jesus anunciou a vinda daquele que havia de ensinar to-
das as coisas e de lembrar o que ele dissera. Logo, não esta-
va completo o seu ensino. E, ao demais, prevê não só que
ficaria esquecido, como também que seria desvirtuado o
que por ele fora dito, visto que o Espírito de Verdade viria”
Dizer
que quando Jesus disse as duas pequenas palavras “Espírito de
Verdade” ele estava querendo dizer que o ensinamento seria
desvirtuado pelos cristãos das gerações seguintes ou que a mentira
se instalaria é para mim um argumento muito forçado. Entendo que a
expressão Espírito de Verdade sinaliza sim que o Espírito que os
apostolos receberiam era totalmente diferente do espírito de erro e
de engano que estava no mundo e que agiria no momento da crucifixão
ver(Jo.
14:30).
Por isso mesmo era necessário que viesse o Espírito da Verdade
para, a partir do Pentecostes ( ver Atos 2), marcar um novo período
para os homens.
E
prossegue o “Gênese” de Kardec:
“tudo lembrar e, de combinação com Elias, restabelecer
todas as coisas, isto é, pô-las de acordo com o verdadeiro
pensamento de seus ensinos.”
Não
conheço nenhuma passagem na Bíblia dizendo que o Consolador
prometido viria restabelecer todas as coisas em combinação com
Elias, há sim, um dito de Jesus a esse respeito com relação a
Elias, não com relação ao Consolador: “E
Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e
restaurará todas as coisas; Mateus 17:11”
O que quero demonstrar com isso é que, como colocado no último
comentário acima, apesar de o espiritismo dizer-se o
Consolador prometido que viria restaurar o ensinamento desvirtuado, isso não pode ser logicamente concluído através dos trechos
bíblicos elencados pelos espíritas; entendo que, no trecho acima, o
“Gênese” de Kardec tenta de maneira sutil atribuir ao Consolador
uma coisa que só foi dita com relação à Elias.
E
prossegue o “Gênese” de Kardec:
“38. Quando terá de vir esse novo revelador? É evidente que
se, na época em que Jesus falava, os homens não se acha-
vam em estado de compreender as coisas que lhe restavam
a dizer, não seria em alguns anos apenas que poderiam
adquirir as luzes necessárias a entendê-las. Para a inteli-
gência de certas partes do Evangelho, excluídos os precei-
tos morais, faziam-se mister conhecimentos que só o pro-
gresso das ciências facultaria e que tinham de ser obra do
tempo e de muitas gerações.”
Para
mim não é nada evidente. O espiritismo pode tentar desqualificar o
entendimento que muitas pessoas tem de “certas partes do Evangelho”
citando o fato de elas não conterem em si mesmas argumentações
fundadas na moderna ciência e isso não desqualificar o entendimento
para essas pessoas (visto que o próprio estatus de verdade que a
ciência tem para muitos pode ser questionado e foi questionado por
pensadores de peso até o presente momento). É interessante citar o
alerta que Paulo deu a Timóteo: “Timóteo, guarda o depósito que
te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás
oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a
alguns, se desviaram da fé.” 1 Timóteo 6:20-21
E
prossegue o “Gênese” de Kardec:
“Se, portanto, o
novo Messias
tivesse vindo pouco tempo depois do Cristo, houvera en-
contrado o terreno ainda nas mesmas condições e não teria
feito mais do que o mesmo Cristo. Ora, desde aquela época
até os nossos dias, nenhuma grande revelação se produziu
que haja completado o Evangelho e elucidado suas partes
obscuras, indício seguro de que o Enviado ainda não
aparecera.”
tivesse vindo pouco tempo depois do Cristo, houvera en-
contrado o terreno ainda nas mesmas condições e não teria
feito mais do que o mesmo Cristo. Ora, desde aquela época
até os nossos dias, nenhuma grande revelação se produziu
que haja completado o Evangelho e elucidado suas partes
obscuras, indício seguro de que o Enviado ainda não
aparecera.”
(Há controvérsias: O
livro de Apocalipse pode ser apontado como uma revelação pois é
tradicionalmente tido como escrito após a acensão de Cristo e
depois do Pentecostes descrito no livro de Atos, capítulo 2; outras
revelações que podem ser apontadas já registradas na própria
Bíblia são: O arrebatamento descrito por Paulo aos Tessalonicenses;
a revelação da Igreja enquanto corpo de Cristo já citada acima).
Quanto à elucidação de partes obscuras é questionável se essas
partes que o espiritismo considera eram realmente obscuras para os
escritores dos evangelhos ou se o são para muitos discípulos de
hoje em dia (mesmo que desconheçam os argumentos espíritas); muitas
vezes as pessoas escrevem algo que para elas está claro e para o
leitor - por falta de conhecimento do contexto histórico ou por
falta de revelação da parte de Deus2
- não estará ; da mesma forma o que é obscuro para uns pode ser
claro como o sol para outros. O que é possível ver nos Evangelhos é
que os escritores relatam parábolas ou ditos que não foram
entendidos no momento mas que após o pentecostes já estavam
entendidos pelos apóstolos, por exemplo o dito de Jesus a respeito
de sua morte e ressurreição: “E eles nada disto entendiam, e esta
palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia.”
Lucas 18:34. Essa afirmação está também em João 20:9 , Marcos
9:32 e Lucas 9:45; e em João 10:6 está uma parábola que não foi
entendida no momento em que foi proferida mas que foi entendida logo
em seguida. Cito essa passagens porque elas podem vir à memória do
leitor e confundí-lo se não houver o entendimento de que à altura
da data do pentecostes elas já estavam entendidas.
E
prossegue o “Gênese” de Kardec:
“39. Qual deverá
ser esse Enviado? Dizendo: “Pedirei a meu
Pai e ele vos enviará outro Consolador”, Jesus claramente
indica que esse Consolador não seria ele, pois, do contrá-
rio, dissera: “Voltarei a completar o que vos tenho ensina-
do.” Não só tal não disse, como acrescentou: A fim de que
fique eternamente convosco e ele estará em vós. Esta propo-
sição não poderia referir-se a uma individualidade encar-
nada, visto que não poderia ficar eternamente conosco, nem,
ainda menos, estar em nós; compreendemo-la, porém, muito
bem com referência a uma doutrina, a qual, com efeito,
quando a tenhamos assimilado, poderá estar eternamente
em nós. O Consolador é, pois, segundo o pensamento de
Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente
consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade.””
Pai e ele vos enviará outro Consolador”, Jesus claramente
indica que esse Consolador não seria ele, pois, do contrá-
rio, dissera: “Voltarei a completar o que vos tenho ensina-
do.” Não só tal não disse, como acrescentou: A fim de que
fique eternamente convosco e ele estará em vós. Esta propo-
sição não poderia referir-se a uma individualidade encar-
nada, visto que não poderia ficar eternamente conosco, nem,
ainda menos, estar em nós; compreendemo-la, porém, muito
bem com referência a uma doutrina, a qual, com efeito,
quando a tenhamos assimilado, poderá estar eternamente
em nós. O Consolador é, pois, segundo o pensamento de
Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente
consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade.””
O
espiritismo, ao meu ver, não apresenta argumentos sustentáveis para
dizer que o Espírito Santo não poderia estar nos apóstolos.
Analisando os argumentos espíritas e os pensamentos de Jesus
elencados entendo que através deles não pode ser concluído que o
Espiritismo seja o Consolador. Aliás não vejo como possível que o
Consolador – o Espírito Santo- escrevesse uma doutrina com todos
essas incoerências e erros de conhecimento com relação aos relatos
históricos elencados na Bíblia, essa mesma Bíblia tão digna de
crédito até entre os espíritas como pode ser visto através do
fato de ela ter sido usada no livro “A Gênese- Allan Kardec”
para fundamentar seus argumentos, como por exemplo o argumento que
consta no Cap XVII do “Gênese” de Kardec nº37: “Se lhes
houvesse dado instruções secretas, os Evangelhos fariam referência
a tais instruções.”
OBS. Essa última frase do Espiritismo também não guarda coerência com o que Paulo disse em uma de suas cartas:
"Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar."
2 Coríntios 12:2-4
OBS. Essa última frase do Espiritismo também não guarda coerência com o que Paulo disse em uma de suas cartas:
"Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar."
2 Coríntios 12:2-4
Chamando aqui o novo testamento de Evangelho, podemos entender que a afirmação espírita é incoerente, pois Paulo fala de palavras inefáveis as quais ao homem não é lícito falar.
Sobre o mesmo assunto:
http://ibrem.com.br/2014/testemunho-da-ex-medium-mary-grace-hughes/
http://caiofabio.net/download%5CEspiritismo_segundo_o_evangelho.pdf
http://www.tendagospel.com/nascida-de-novo-mary-grace-hughes.html
1A
fonte é a página
http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=05938
. O autor responde perguntas a ele enviadas, nessa página o leitor
verá a pergunta enviada e a resposta do Caio Fábio logo em
seguida.
2Pedro
por exemplo conseguiu entender que Jesus era o Cristo por revelação:
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo.E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu,
Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu
Pai, que está nos céus.”
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